Diretoria da Sergas visita sede da empresa Orizon Valorização de Resíduos, em São Paulo

Viagem buscou iniciar tratativas para viabilização do suprimento de biogás para a distribuidora sergipana

Na última segunda-feira (24), o diretor presidente da Sergas, Valmor Barbosa Bezerra, acompanhado do gerente comercial, Pablo Yutaka Ysobe Matsuo, visitou as instalações da empresa Orizon Valorização de Resíduos, em São Paulo. Durante a visita os gestores participaram de uma reunião com toda a diretoria da empresa, que contou com a presença do CEO Milton Pilão, do diretor comercial, Moacir Rosseti, do diretor de engenharia e implantação, Jorge Elias, e do superintendente para a região Nordeste, Gustavo Soares. Além disso, os representantes da Sergas realizaram uma visita técnica ao Ecoparque Paulínia, um aterro sanitário de tecnologia avançada para o tratamento e valorização de resíduos. A visita oportunizou as primeiras tratativas para verificar a viabilidade do fornecimento à Sergas do biogás produzido pela Orizon no Ecoparque Sergipe, localizado na cidade de Rosário do Catete.

Ao visitar e conhecer o potencial da Orizon e do biogás, o diretor presidente da Sergas, Valmor Barbosa, explicou que com a nova modelagem econômica, após a aprovação da nova Lei do Gás e, consequente, abertura do mercado, a Sergas busca novos parceiros para o suprimento dessa matriz energética.

“O gás natural, nesse novo contexto, possibilita diversas oportunidades e a Sergas está atenta aos novos players entrantes no segmento. O biogás, transformado em biometano, é uma realidade, além de ser mais uma oportunidade para que a Sergas, através de um mix de fornecedores, possa adquirir o gás natural em melhores condições e a partir daí, a empresa possa praticar a modicidade tarifária aos usuários do gás natural. Esse tipo de ação potencializa a intenção da companhia em interiorizar o gás natural, através da expansão da sua rede de gasodutos, conforme reza o contrato de concessão”, pontuou.

O superintendente comercial para a região Nordeste da Orizon, Gustavo Soares, acredita na possibilidade de fornecimento do biometano para a Sergas, proveniente do Ecoparque Sergipe, que é um projeto bastante arrojado no estado. “Passaremos a gerar com nova tecnologia, o biometano, ação que já fazemos em outras unidades espalhadas pelo Brasil e passaremos a fazer em Sergipe. Acredita-se em produzir, inicialmente, cerca de 70 mil m³/dia, podendo chegar a 100mil m³/dia.

O Ecoparque Paulínia é um dos maiores aterros sanitários do Brasil e recebe em média cerca de 5,5 mil toneladas de resíduos por dia, atendendo em torno de trinta municípios paulistas e cerca de 300 clientes privados. O Ecoparque Paulínia opera com aproximadamente 270 funcionários diretos e 35 funcionários indiretos. A operação do Ecoparque acontece 24 horas por dia, nos 365 dias do ano.
Orizon

No mercado desde 1999, a companhia é referência pelo pioneirismo e por oferecer uma linha completa de soluções integradas de gestão e beneficiamento de resíduos, que vão desde a reciclagem até a geração de biogás e energia elétrica. Seus ecoparques atuam como a última barreira protetora do meio ambiente, reduzindo a emissão de gás carbônico, tratando resíduos com potencial de reaproveitamento pela indústria, e garantindo que o lixo – material que não pode ser reutilizado – seja destinado de forma ambientalmente adequada, evitando a contaminação de solos, rios, mares e ar.

Texto e fotos por: José Castilho Almeida de Jesus (ASCOM/Sergas)

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