O avanço representa um passo decisivo rumo a um futuro mais sustentável, fomentando o desenvolvimento econômico da região
A interiorização da rede de gás natural em Sergipe acaba de alcançar um novo marco com a chegada do insumo ao município de Lagarto. O avanço representa um passo decisivo rumo a um futuro mais sustentável, fomentando o desenvolvimento econômico da região e ampliando o alcance da infraestrutura energética do estado.
A iniciativa é do Governo do Estado através da Sergipe Gás S/A (Sergas), que investiu R$ 1.159.851,87 na implantação de uma Estação de Transferência de Custódia (ETC), localizada dentro das instalações da indústria Maratá — empresa âncora do projeto. Além da ETC, também foi construído um gasoduto ligando a estação de descompressão, situada na área externa do parque fabril, à nova unidade.
O diretor-presidente da Sergás destaca a importância estratégica da iniciativa. “Esse é um marco do desenvolvimento e da rede de gás em Sergipe. Durante muito tempo, os investimentos da Sergas não se ampliaram para novos municípios. E, hoje, com a chegada do gasoduto à Maratá, que é a âncora do sistema, muito em breve iremos estender essa rede para outros segmentos, como posto revendedor de combustível com GNV, padarias, clínicas, comércio em geral, uma situação de ambiente muito propício ao desenvolvimento da cidade. Desse modo, a gente consegue trazer as condições efetivas de sustentabilidade, promovendo o desenvolvimento e cumprindo a função do Estado”, ressalta.
Nesta primeira etapa do projeto, serão fornecidos 10 mil metros cúbicos de gás natural por dia. O insumo chega ao município em estado comprimido e, após ser descomprimido, é injetado na rede de distribuição da Sergas que abastece diretamente a unidade industrial da Maratá. O transporte do Gás Natural Comprimido (GNC) é realizado em parceria com a Logás, empresa vencedora do chamamento público. As carretas são abastecidas em poços on-shore e seguem para Lagarto, garantindo o fornecimento contínuo do produto.
O diretor técnico e comercial da Sergas detalha o funcionamento do sistema. “Chama-se GNC pois o Gás Natural é comprimido a uma pressão de 250 bar, e na base de descompressão a pressão é rebaixada para 10 bar na ETC da Sergas. A Sergas recebe este gás e distribui por gasoduto, nesta primeira fase, para a filial Sucos da Maratá, em Lagarto. Esta operação atua com três carretas fixas na base de descompressão, uma abastecendo e outra em trânsito. Isso garante confiabilidade e segurança na operação da Maratá, mesmo neste período chuvoso”, explica.
Com este movimento, o Governo do Estado de Sergipe e a Sergas reforçam o seu compromisso com a expansão da rede de gás canalizado, consolidando a infraestrutura necessária para atender diferentes segmentos e estimular o crescimento sustentável em diversas regiões do estado.
Edição: André Carvalho
Fotos: Erick O’Hara


